Quando me Amei de Verdade

24.3.11.

Quando me amei de verdade deixei de me contentar
com pouca coisa

Quando me amei de verdade tomei contato com a
minha própria bondade

Quando me amei de verdade comecei a valorizar o dom da vida
com a maior gratidão


Quando me amei de verdade pude compreender que,
em qualquer circunstância,
eu estava no lugar certo
na hora certa.
Então, pude relaxar.

Quando me amei de verdade consegui moderar meu ritmo
e minha pressa.
E isso fez uma enorme
diferença na minha vida.

Quando me amei de verdade comprei o colchão de penas
que desejava havia anos.

Quando me amei de verdade aprendi a gostar de estar sozinha,
rodeada pelo silência, usufruindo
sua magia, prestando atenção ao
meu espaço interior.

Quando me amei de verdade percebi que posso não ser
uma pessoa especial,
mas que sou única.

Quando me amei de verdade reformulei meu conceito de sucesso
e a vida ficou mais simples.
Ah, quanto prazer isso me trouxe!

Quando me amei de verdade entendi que sou digna de
conhecer Deus diretamente.

Quando me amei de verdade comecei a ver que eu não tinha
de sair em busca da vida.
Se eu ficar quieta e parada,
a vida vem até mim.

Quando me amei de verdade deixei de achar que a vida é dura.

Quando me amei de verdade,
pude perceber que o sofrimento
emocional é um sinal de que estou
indo contra a minha verdade.

Quando me amei de verdade,
deixei a menina levada dentro
de mim pular do último
trampolim da piscina.

Quando me amei de verdade,
aprendi a satisfazer meus desejos,
sem achar que era egoísmo.

Quando me amei de verdade,
partes minhas que eu
ignorava desistiram de
disputar minha atenção.
Foi o início da paz interior.
Comecei então a ver tudo
mais claro.


Quando me amei de verdade,
comecei a perceber que os desejos
do coração acabam se realizando e
passei a ter mais calma e paciência
exceto quando esqueço disso.

Quando me amei de verdade,
desisti de ignorar ou de
suportar meu sofrimento.

Quando me amei de verdade,
comecei a perceber todos os
meus sentimentos, sem analisá-los.
Sentindo-os de verdade.
Quando faço isso, acontece
uma coisa incrível.
experimente. Você vai ver.

Quando me amei de verdade,
meu coração se encheu de tanta
ternura que pôde acolher tanto
a alegria quanto a tristeza.

Quando me amei de verdade,
comecei a meditar diariamente,
e descobri que este é um ato de
profundo amor por mim mesma.

Quando me amei de verdade,
passei a me sentir como um
presente para o universo e comecei
a colecionar lindos laços de fita.
Eles ficam pendurados na parede
do meu quarto, para me lembrar.

Quando me amei de verdade,
sempre que fico ansiosa, zangada,
inquieta ou triste, pergunto a mim
mesma: “Quem, dentro de


está se sentindo assim?”
Se eu escutar com paciência,
descubro quem é que precisa
do meu amor.

Quando me amei de verdade,
deixei de precisar das coisas e das
pessoas para me sentir segura.

Quando me amei de verdade,
parei de desejar que a minha vida
fosse diferente e comecei a ver
que tudo o que acontece contribui
para o meu crescimento.


Quando me amei de verdade,
comecei a entender a
complexidade, o mistério e a
vastidão da minha alma.
Que tolice pensar que posso
conhecer o sentido da vida
de alguém!

Quando me amei de verdade,
desisti de projetar nos outros
as minhas forças e fraquezas,
e guardei-as comigo.

Quando me amei de verdade,
comecei a perceber uma
presença divina dentro de mim
e a ouvir sua orientação.
Estou aprendendo a confiar
e a viver de acordo com ela.

Quando me amei de verdade,
desisti de ficar exausta
por me empenhar tanto.

Quando me amei de verdade,
comecei a sentir uma comunidade
dentro de mim. Essa equipe
interna, com múltiplos talentos
e características próprias, é a
minha força e o meu potencial.
Fazemos reuniões de equipe.

Quando me amei de verdade,
parei de me culpar pelas
escolhas que fiz e que me
faziam sentir segura.
Passei a me responsabilizar
por elas.

Quando me amei de verdade,
comecei a perceber como
é ofensivo tentar forçar alguma
coisa ou alguém que ainda
não está preparado.
- inclusive eu mesma.

Quando me amei de verdade,
comecei a sentir um grande alívio.

Quando me amei de verdade,
o meu lado impulsivo aprendeu
a esperar pelo momento certo.
Então eu me tornei lúcida
e corajosa.


Quando me amei de verdade,
passei a aceitar o inaceitável.


Quando me amei de verdade,
comecei a ver que o meu ego
é parte da minha alma.
Ao perceber isso, meu ego
perdeu sua estridência e paranóia
e pôde me servir melhor.

Quando me amei de verdade,
passei a acordar muitas vezes
no meio da noite ouvindo
música dentro de mim.

Quando me amei de verdade,
comecei a me livrar de tudo
que não fosse saudável.
Isso quer dizer: pessoas, tarefas,
crenças e hábitos - qualquer coisa
que me pusesse pra baixo.
Minha razão chamou isso
de egoísmo.
Mas hoje eu sei que
é amor-próprio.

Quando me amei de verdade,
deixei o perfeccionismo de lado
- esse carrasco da alegria.

Quando me amei de verdade,
consegui falar a verdade sobre
meus talentos e minhas limitações.

Quando me amei de verdade,
deixei de atender o telefone
quando não estava com vontade
de conversar.

Quando me amei de verdade,
não fiquei tão preocupada
em perdoar os outros.

Quando me amei de verdade,
consegui ter consciência,
nos períodos de confusões,
disputas ou desgostos,
de que essas coisas também
fazem parte de mim e merecem
o meu amor.

Quando me amei de verdade,
permiti que o meu coração se
abrisse por inteiro e entendesse
o sofrimento do mundo.

Quando me amei de verdade,
comecei a recolher o lixo na rua.

Quando me amei de verdade,
consegui perceber Deus dentro
de mim e ver Deus nos outros.
Isso nos torna divinos!
Você consegue fazer isso?

Quando me amei de verdade,
comecei a escrever sobre o que
eu vivia e o que eu pensava,
porque compreendi que era meu
direito e minha responsabilidade.

Quando me amei de verdade,
passei a saber qual era o meu
objetivo e a me afastar suavemente
das distrações.

Quando me amei de verdade,
vi que tudo a que eu
resistia persistia. Igual a uma
criança pequena dando puxões
na minha saia. Hoje, quando
a resistência fica me puxando,
eu olho para ela e afasto-a
gentilmente.

Quando me amei de verdade,
aprendi a interromper o que estava
fazendo, mesmo que por um
segundo, para acolher e confortar
a parte de mim que está assustada.

Quando me amei de verdade,
aprendi a dizer não quando quero
e a dizer sim quando quero.

Quando me amei de verdade,
procurei me manter neutra,
sem classificar as coisas de
certas ou erradas.
No início, chamei isso
de indiferença; hoje percebo
que a neutralidade nos faz ver
tudo com mais clareza.

Quando me amei de verdade,
passei a encontrar um prazer
cada vez maior na solidão
e a usufruir a inexplicável
e profunda satisfação que sua
companhia traz.

Quando me amei de verdade,
pude perceber como a vida
é divertida, como eu sou
divertida e como os outros
podem ser divertidos.

Quando me amei de verdade,
confessei serenamente minha
coragem e meu medo, minha
ingenuidade e minha sabedoria,
e arranjei um lugarzinho para
cada um em volta da minha mesa.

Quando me amei de verdade,
comecei a fazer massagem pelo
menos uma vez por mês.

Quando me amei de verdade,
percebi que nunca estou só.

Quando me amei de verdade,
deixei de temer meu tempo livre
e desisti de fazer planos.
Hoje faço o que acho certo
e no meu próprio ritmo.
Como isto é bom!

Quando me amei de verdade,
parei de tentar impressionar
meu irmão.

Quando me amei de verdade,
desisti de tentar me livrar das
vozes críticas da minha cabeça.
Hoje digo sim: “obrigada pela
sua opinião”, e elas se consideram
ouvidas. Fim da discussão.

Quando me amei de verdade,
deixei a parte de mim que ainda
sente falta do meu ex ficar triste,
em vez de tentar fazê-la desistir
de amá-lo.

Quando me amei de verdade,
comecei a comprar deliciosas
tortas de chocolate para
a adolescente que existe
em mim e que as adora.
Mas só de vez em quando.
Com baba-de-moça.

Quando me amei de verdade,
perdi o medo de dizer o que
penso porque percebi como
é bom fazer isso.

Quando me amei de verdade,
passei a derramar meus
sentimentos nos meus diários.
Esses parceiros adoráveis
falam a minha língua.
Não precisam de tradução.

Quando me amei de verdade,
parei de procurar “especialistas”
e comecei a viver a minha vida.

Quando me amei de verdade,
descobri as lições que a minha
raiva me dá sobre
responsabilidade, e a minha
arrogância, sobre humildade.
Agora ouço as duas com
muita atenção.

Quando me amei de verdade,
comecei a comer alimentos
orgânicos
(menos aquela deliciosa torta de
chocolate. De vez em quando,
é claro).

Quando me amei de verdade,
consegui relaxar quando
invadida por ondas de
racionalidade e de desespero.

Quando me amei de verdade,
fui capaz de me dar
de presente um corte de cabelo
num super-cabeleireiro e sair
felicíssima do salão.

Quando me amei de verdade,
desisti de querer ter sempre razão,
e com isso
errei muito menos vezes.

Quando me amei de verdade,
aprendi a chorar as dores da
vida no momento em que elas
acontecem, em vez de
sobrecarregar meu coração
arrastando-as por aí.

Quando me amei de verdade,
perdoei-me por todas as vezes
em que me acusei e me critiquei.

Quando me amei de verdade,
senti uma grande paz
dentro de mim.
Foi bom.
Muito bom.

Quando me amei de verdade,
comecei a ouvir a sabedoria do
meu corpo. Ele fala claramente
através do cansaço, das sensações,
das antipatias e dos desejos.

Quando me amei de verdade,
deixei de ter medo do medo.

Quando me amei de verdade,
desisti de ficar revivendo o
passado e de me preocupar
com o futuro.
Isso me mantém no presente,
que é onde a vida acontece.

Quando me amei de verdade,
percebi que a minha mente pode
me atormentar e me decepcionar.
Mas quando eu a coloco a serviço
do meu coração, ela se torna uma
grande e valiosa aliada.

Kim McMillen & Alison McMillen

Sobre a autora
Minha mãe morreu em setembro de 1996, aos 52
anos, poucos meses depois de escrever este livro. Não
ficou doente e não imaginava que estava prestes a morrer.

Carrego uma dor permanente no coração, um desejo
de vê-la outra vez neste mundo. Foi uma mãe maravilhosa,
amiga, escritora, consultora nos negócios,
religiosa, esportista, amiga de cachorros, vizinha solidária,
uma mulher e tanto. Embora eu sinta muito a sua
falta, me conforta saber que, sendo este livro a expressão
mais verdadeira de quem era minha mãe, o que ela
tinha a oferecer ao mundo vai permanecer.

Alison McMillen, janeiro de 2001
Muito instrutivo e lindo, para meditar-mos
Vilma Caparroz!

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