A vida é um contrato de risco

15.4.11.


A vida é um contrato de risco

Pais que não têm coragem de reconhecer seus erros nunca ensinarão seus filhos a enfrentar seus próprios erros e a crescer com eles.
Pais que admitem que estão sempre certos nunca ensinarão seus filhos a transcender seus fracassos.
Pais que não pedem desculpas nunca ensinarão seus filhos a lidar com a arrogância.
Pais que não revelam seus temores terão sempre dificuldade de ensinar seus filhos a ver nas perdas oportunidades para serem mais fortes e experientes.
Temos agido assim com nossos filhos, ou desempenhamos apenas as obrigações triviais da educação?

Viver é um contrato de risco. Os jovens precisam viver este contrato apreciando os desafios e não fugindo deles.
Se eles se intimidarem diante das derrotas e dificuldades, o fenômeno RAM registrará em sua memória milhares de experiências que
financiarão o complexo de inferioridade, a baixa auto-estima e o sentimento de incapacidade. Qual é a conseqüência?

Um jovem que tem baixa auto-estima se sentirá diminuído, inferiorizado, sem capacidade para correr risco e para transformar suas metas em realidade.
Poderá viver um envelhecimento emocional precoce. A juventude deveria ser a melhor época do prazer, embora tenha suas inquietações.
Mas muitos são velhos no corpo de jovens. Ser idoso não quer dizer ser velho.
Aliás, muitos idosos, por serem felizes e motivados, são mais jovens na sua emoção do que grande parte dos jovens da atualidade.

Qual é a característica de uma emoção envelhecida, sem tempero e motivação?
Incapacidade de contemplação do belo e uma capacidade intensa de reclamar, pois nada satisfaz prolongadamente.
Reclamar do corpo, da roupa, dos amigos, da falta de dinheiro, da escola e até de ter nascido.

A capacidade de reclamar é o adubo da miséria emocional e a capacidade de agradecer é o combustível da felicidade.
Muitos jovens fazem muitas coisas para ter uma migalha de prazer. Eles mendigam o pão da alegria, mesmo morando em palácios.

Os jovens que se tornam mestres em reclamar têm grande desvantagem competitiva.
Dificilmente conquistarão espaço social e profissional. 
Alerte-os!

Como os jovens entendem o que é a memória dos computadores, compare-a com a memória humana.
Diga-lhes que toda reclamação é acompanhada de um alto grau de tensão, que, por sua vez,
sofre um arquivamento privilegiado pelo fenômeno RAM na memória (registro automático da memória), que lentamente destrói o júbilo da emoção.
Os melhores anos da vida são sufocados.
Pouco a pouco, eles perdem o sorriso, a garra, a motivação.

Descobrindo a grandeza das coisas anônimas

Leve seus filhos a encontrar os grandes motivos para serem felizes nas pequenas coisas.
Uma pessoa emocionalmente superficial precisa de grandes eventos para ter prazer, uma pessoa profunda encontra prazer nas coisas ocultas,
nos fenômenos aparentemente imperceptíveis: no movimento das nuvens, no bailar das borboletas, no abraço de um amigo,
no beijo de quem ama, num olhar de cumplicidade, no sorriso solidário de um desconhecido.

Felicidade não é obra do acaso, felicidade é um treinamento.
Treine as crianças para serem excelentes observadoras.
Saia pelos campos ou pelos jardins, faça-as acompanhar o desabrochar de uma flor e descubra juntamente com elas o belo invisível.
Sinta com seus olhos as coisas lindas que estão a seu redor.

Leve os jovens a enxergar os singelos momentos, a força que surge nas perdas, a segurança que brota no caos, a grandeza que emana dos pequenos gestos.
As montanhas são formadas por ocultos grãos de areia.

As crianças serão felizes se aprenderem a contemplar o belo nos momentos de glória e de fracassos, nas flores das primaveras e nas folhas secas do inverno.
 Eis o grande desafio da educação da emoção!

Para muitos, a felicidade é loucura dos psicólogos, delírio dos filósofos, alucinação dos poetas.
Eles não entenderam que os segredos da felicidade se escondem nas coisas simples e anônimas, tão distantes e tão próximas deles.
Revelando maturidade, os pais brilhantes se colocam como modelos de vida para
uma vida vitoriosa. Para eles, ter sucesso não é ter uma vida infalível. Vencer não é
acertar sempre. Por isso, eles são capazes de dizer aos filhos: "Eu errei", "Desculpe me",
"Eu preciso de você". Eles são fortes nas convicções, mas flexíveis para admitir
suas fragilidades. Pais brilhantes mostram que as mais belas flores surgem após o
mais rigoroso inverno. Do Livro
Pais Brilhantes, Professores Fascinantes
Augusto Jorge Cury
Quer voltar para
Blog Caparroz
Clique aqui
Agradeço VCaparroz!

1 Comentário:

VCaparroz disse...

:a

Postar um comentário

Seu comentário é sempre bem vindo!
Comente ,opine se expresse! este espaço é seu.
Espero que tenha gostado do blog e que volte sempre!
É muito bom ter você aqui,Obrigada
Vilma Caparroz

 
Customizado por VCaparroz|UNIVERSO © Copyright 2010 | Design By Gothic Darkness |