Tomara.

13.3.14.



Tomara que os olhos de inverno das circunstâncias mais doídas não sejam capazes de encobrir por muito tempo os
nossos olhos de sol. 
Tomara que os nossos enganos mais devastadores não nos
roubem o entusiasmo para semear de novo. Que a lembrança dos pés feridos quando, valentes, descalçamos
os sentimentos, não nos tire a coragem de sentir confiança. Que sempre que doer muito,

os cansaços da gente encontrem um lugar de paz para descansar na varanda mais calma da nossa mente.
Que o medo exista, porque ele existe, mas que não tenha tamanho para ceifar o nosso amor.
Tomara que a gente não desista de ser quem é por nada nem ninguém deste mundo.
Que a gente reconheça o poder do outro sem esquecer do nosso. Que as mentiras alheias não confundam as nossas verdades,
mesmo que as mentiras e as verdades sejam impermanente.
Que friagem nenhuma seja capaz de encabular o nosso calor mais bonito.
Que, mesmo quando estivermos doendo, não percamos de vista nem de sonho a ideia da alegria.
Tomara que apesar dos pesares todos, a gente continue tendo valentia suficiente para não
abrir mão de se sentir feliz. Tomara.
Ana Jácomo

1 Comentário:

VCaparroz disse...

Tomara...teste

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